Com as presenças de autoridades municipais e estaduais, do Padre Sardinha (Reitor da Basílica de Nossa Senhora da Penha de França), ativistas do movimento negro e capoeiristas e da Deputada Renata Souza, foi inaugurada no dia 30 de outubro, o monumento Homens de Fibra, em homenagem aos irmãos Bemvindo, Mestre Touro e Mestre Dentinho (in memoriam).

Monumento Homens de Fibra:
O monumento Homens de Fibra é a primeira estátua de fibra de vidro do Rio de Janeiro, assim como é a primeira em homenagem a capoeiristas da cidade. Antonio e Alcino Oliveira Bemvindo são mestres de capoeira conhecidos dentro de fora do Brasil, baluartes da capoeira do subúrbio carioca.
Durante décadas foram líderes da Roda da Penha, uma das mais tradicionais rodas de capoeira do Rio de Janeiro registrada como patrimônio cultural imaterial do povo carioca pela Câmara Municipal – Lei 6815/2020 de autoria do ex-vereador Leonel Brizola Neto.
As estátuas fixadas no largo da Penha em tamanho real fazem alusão ao movimento característico dos mestres Touro e Dentinho. A pesquisa e realização das estátuas são do historiador Gabriel Siqueira e Prof. Raphael Calvo, com apoio das Brigadas Populares, Associação de Moradores das 4 Bicas – Penha e da Federação de Favelas do Estado do Rio de Janeiro.
Espaço Cultural Manduca da Praia:
Entre os anos de 1825 e 1850 o capoeirista Manduca da Praia (Manuel Alves da Silva) iniciou os primeiros jogos de capoeira na Festa de Nossa Senhora da Penha. E graças à resistência dos capoeiristas do Rio de Janeiro que há quase 200 anos prestigiam a Roda da Penha e a Câmara Municipal da cidade, através do Vereador Leonel Brizola Neto, hoje ela é Patrimônio Cultural Imaterial do Povo Carioca.
Com informações de Gabriel Siqueira https://www.instagram.com/p/CUtMwrTJHsX/?utm_medium=share_sheet