Cachambu e Candongueiro
Os instrumentos de batuque marcam o ritmo da dança africana vinda para o Brasil a quinhentos anos, do Reino do Congo. O Jongo caracteriza-se pelas cantorias entoadas pelos negros escravos compassadas com o toque das mãos no tambor de couro, o caxambú – tambor grave – e o candangueiro, o tambor agudo. Arrastando os pés no chão, em dupla, ou sozinhos rodeados, homens e mulheres batiam palmas atualizando a dança africana e o lamento dos negros escravizados nas senzalas do sudeste brasileiro.
Como células vivas disseminadas nessa região, o jongo está ressurgindo através da prática da expressão cultural de comunidades remanescentes de quilombos em Minas Gerais, Espírito Santo, São Paulo e Rio de Janeiro. E é em Quissamã, cidade do norte-fluminense do estado do Rio, próxima a Rio das Ostras, que os descendentes de africanos da Machadinha reatualizam o jongo, tradição hoje manifestada pela sexta geração dos escravos que ali trabalhavam na lavora de cana-de-açúcar.
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Leonor Bianchi
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